Angústia: O desamparo biológico do bebê leva-o a estados de alta tensão dolorosa, onde o organismo é inundado por quantidades de excitação que lhe excedem a capacidade de controle, são chamados de estados traumáticos.
- O sofrimento dos estados traumáticos inevitáveis dos primeiros anos de vida, ainda indiferenciados, ainda não idênticos a afetos definidos ulteriores representa a raiz comum de vários afetos futuros, e também, da angústia.
As sensações desta "angústia primária", podem ser consideradas de um lado, como a maneira pela qual a tensão se faz sentir e, por outro, como a percepção de descargas de emergência vegetativas involuntárias.
- A angústia primária não é criada pelo ego; é criada por estímulos externos e internos, ainda incontrolados; na medida em que ela se experimenta como sentimento doloroso consciente, é experimentada passivamente, tal qual alguma coisa que ocorre ao ego e tem de ser aturada.
- Em pessoas que tem que suportar fatos traumáticos, ocorrem experiências que são comparáveis à angústia primária. Os ataques incontroláveis de angústia esmagadora, que se sentem como alguma coisa terrível a inundar uma personalidade desamparada, constituem sintoma típico de neuroses traumáticas.
- Tipo semelhante ocorre na excitação sexual (e talvez agressiva também), quando não se permite que siga seu curso normal. Daí ser provável que a angústia traumática ou pânico, seja a mesma coisa que a angústia primária: a forma pela qual uma insuficiência de controle, (um estado de que se está inundado de excitação) é passiva e automaticamente sentida.
- Quando a criança aprende a controlar seus movimentos, atos intencionais pouco a pouco vão tomando o lugar das simples reações de descarga; a criança já pode prolongar o tempo entre o estímulo e a reação, com o que realiza certa tolerância da tensão.
- A capacidade de "ir tentando" que assim se adquire altera a relação do ego para com os seus afetos. Estes são síndromes de descargas arcaicas que suplantam os atos voluntários em certas condições excitantes.
- O ego em desenvolvimento já aprende a "amansar" afetos e usá-los para os próprios fins intencionais. Isto também se aplica à angústia.
- Com a imaginação previsora, mais o planejamento resultante de atos ulteriores adequados, forma-se a ideia de perigo. O ego julgador declara poder tornar-se traumática uma situação que ainda não o é, juízo, que cria condições semelhantes às que são criadas pela própria situação traumática muito menos intensas. Isto o ego também experimenta como angústia, mas é imensa a diferença entre este temor e a angústia original.
- Já não é o ataque esmagador de angústia, e sim temor mais ou menos moderado que se experimenta como angústia, e sim temor mais ou menos moderado que se experimenta e que se utiliza como sinal ou medida protetora.
- Esta angústia, por assim dizer o que pode acontecer. Os componentes intencionais que se mostram na angústia ante o perigo são de creditar-se ao ego julgador; os componentes não intencionais qual seja a possibilidade de paralisia, devem-se ao fato de o ego não produzir angústia, mas só usá-la: não tem meio melhor de que disponha.
- Há vezes em que a expectativa do perigo, em lugar de precipitar o temor intencional que sirva para evitar o estado traumático, precipita este estado mesmo.
- O juízo que o ego faz "perigo à vista" é seguido de pânico esmagador ; o ego produziu algo que não pode controlar.
- A tentativa de amansar a angústia terá falhado; o pânico selvagem original reaparece e esmaga o ego. É o que se dá quando o organismo se acha em estado de tensão que se pode dizer consistir em disposição latente para o desenvolvimento de pânico.
- Neste caso, o juízo de perigo feito pelo ego atua como se fosse fósforo em barril de pólvora. A intenção de acender o fósforo como sinal falha porque liberta uma força considerável, incomparavelmente maior do que os poderes limitados da força que tentou usar o fósforo.
- O que determina o conteúdo das ideias de angústia do ego primitivo são, em parte, diretamente, a sua natureza biológica; em parte, indiretamente, os seus modos animísticos de pensar, pelos quais o ego acredita ter o seu ambiente os mesmos objetivos instintivos que ele próprio os tem (associados a poder muito maior).
- Nestes mal entendidos animísticos funciona a lei primitiva de talião, segundo a qual todo ato pode ser desfeito (ou tem de ser punido) por um ato semelhante que se volta a quem o praticou. A mais fundamental das angústias parece ligar-se à incapacidade fisiológica do bebê de satisfazer ele próprio seus impulsos.
- O primeiro temor é o temor (não verbal) da experiência de estados traumáticos ulteriores. A ideia de que as exigências instintivas possam ser perigosas (o que constitui a base derradeira de todas as psiconeuroses) está neste temor enraizada.
- Entretanto, não quer isto dizer que o ego hostil aos impulsos instintivos desde o começo mesmo, ou sempre receoso de que as aspirações demasiadas intensas o invadam. Visto que o ego aprende a controlar e a satisfazer, ativamente, os respectivos impulsos, não haveria necessidade de produzir-se angústia deste tipo uma vez realizada esta capacidade; os adultos normais de fato, não temem os seus impulsos.
- Há neuróticos que ainda têm medo da experiência da sua própria excitação, quando esta excede certa intensidade; mas não se dá isto pelo fato de uma “angústia primária da intensidade da excitação”, e sim pela circunstância de que outros tipos de angústia os fizeram bloquear o curso natural das excitações transformando o prazer, secundariamente, em desprazer intenso.
- Existe o temor de que deixem de chegar meios extremos de satisfação. É o “medo da perda do amor”, ou perda de ajuda e proteção; medo que é mais intenso do que seria, se apenas representasse juízo racional de um perigo verdadeiro, porque a autoestima dos primeiros tempos é regulada mediante provisões externas, de modo que a perda da ajuda e proteção também significa perda da autoestima.
- Um ego que for amado sente-se forte; um ego abandonado é fraco e está abandonado ao perigo. Um ego que é amado teme a possibilidade de abandono. O modo animístico de pensar e sentir complica as questões. Se uma criança fantasia que devora o seu ambiente, e depois sofre uma repulsa, fantasiará que os pais podem comê-lo, é desta maneira que se originam as angústias fantásticas de destruição física. O que de forma mais importante representa este grupo é a angústia de castração, que se transforma no motivo principal das atividades defensivas do ego.
- As maneiras pelas quais o ego normal aprende a superar suas angústias primitivas e ainda são amansadas são muito características. Sempre que o inunda uma quantidade muito grande de excitação, o organismo tenta livrar-se dela mediante repetições ativas ulteriores da situação que haja induzido a excitação excessiva. É o que ocorre nas nas primeiras brincadeiras das crianças pequenas, tanto quanto os sonhos delas. Só há uma diferença fundamental entre a inundação original de excitação e estas repetições: na experiência original, o organismo foi passivo, nas repetições ele é ativo, determinando o tempo e o grau de excitação.
- De início, as experiências passivas que deram causa à angústia, a criança as reproduz ativamente quando brinca, a fim de realizar um controle que foi adiado. Mais tarde, ela não só dramatiza as experiências passivas que deram causa à angústia, como também antecipa o que espera que aconteça no futuro; a criança as reproduz ativamente quando brinca, a fim de realizar um controle que foi adiado. O uso do medo como sinal mais não é que um exemplo do uso intencional desta antecipação.
- Quando descobre que já consegue superar sem medo uma situação que, antes, a teria esmagado de angústia, a criança apresenta certo tipo de prazer , o qual tem a característica de “não preciso mais sentir angústia”.
- Faz que a brincadeira da criança envolva as simples tentativas de descarga para o controle do mundo exterior mediante a prática repetida. O “prazer funcional” é prazer não pela gratificação de certo tipo específico de instinto, mas pelo fato de que de que o exercício de uma função já é possível sem angústia. É o mesmo prazer que faz as crianças gostarem de repetições intermináveis da mesma brincadeira ou da mesma história a qual tem de ser contada exatamente com as mesmas palavras.
- Sob o ponto de vista econômico, pode-se explicar este prazer da seguinte forma: um dispêndio de energia associa-se à angústia ou à expectativa receosa sentida pela pessoa que não está certa se conseguirá controlar uma excitação esperada.
- A cessação súbita deste dispêndio acarreta a sua descarga aliviadora a qual o ego bem sucedido experimenta como sendo um “triunfo” e goza como prazer funcional.
- Em geral, o prazer que se origina desta fonte condensa-se como prazer erógeno, e este, por sua vez, foi possibilitado pela superação da angústia. Quando um adulto atira uma criança para o alto e torna a apanhá-la, ela sente, de um lado, prazer que resulta da superação do medo de cair. Se tiver certeza que não a deixarão cair, pode sentir desprazer por ter pensado que podiam largá-la; sobressalta-se um pouco, mas depois percebe que não precisaria ter receado. Para possibilitar o prazer, é preciso que se cumpram condições tranquilizadoras: a criança há de ter confiança no adulto que com ela brinca , de modo que com o tempo, se produz a aprendizagem pela prática. Depois da experiência repetida mostra ser infundado o temor, a criança fica mais corajosa. Quer a angústia, quer o prazer funcional cessam quando o ego está seguro de si e já não mantém expectativa angustiante.
- Os adultos já não sentem prazer de espécie alguma quando se envolvem em atividades mais do que familiares e automáticas de que se orgulhavam quando pela primeira vez as realizaram quando crianças.
- Nos neuróticos, uma defesa patogênica pode perturbar os temores infantis. As angústias permanecem efetivas, quase todas bloqueando inteiramente as atividades “perigosas”.
- Há vezes em que também se repetem os modos de combater a angústia, e o ego pode experimentar “prazer funcional” na superação do medo mediante repetições da atividade que se teme.
Referência Bibliográfica: FENICHEL, Otto - teoria Psicanalítica das Neuroses. Tradução: Dr Samuel Reis. Livraria Atheneu - Rio de Janeiro, São Paulo, 1981
(Fatima Vieira - Psicóloga Clínica)
- O sofrimento dos estados traumáticos inevitáveis dos primeiros anos de vida, ainda indiferenciados, ainda não idênticos a afetos definidos ulteriores representa a raiz comum de vários afetos futuros, e também, da angústia.
As sensações desta "angústia primária", podem ser consideradas de um lado, como a maneira pela qual a tensão se faz sentir e, por outro, como a percepção de descargas de emergência vegetativas involuntárias.
- A angústia primária não é criada pelo ego; é criada por estímulos externos e internos, ainda incontrolados; na medida em que ela se experimenta como sentimento doloroso consciente, é experimentada passivamente, tal qual alguma coisa que ocorre ao ego e tem de ser aturada.
- Em pessoas que tem que suportar fatos traumáticos, ocorrem experiências que são comparáveis à angústia primária. Os ataques incontroláveis de angústia esmagadora, que se sentem como alguma coisa terrível a inundar uma personalidade desamparada, constituem sintoma típico de neuroses traumáticas.
- Tipo semelhante ocorre na excitação sexual (e talvez agressiva também), quando não se permite que siga seu curso normal. Daí ser provável que a angústia traumática ou pânico, seja a mesma coisa que a angústia primária: a forma pela qual uma insuficiência de controle, (um estado de que se está inundado de excitação) é passiva e automaticamente sentida.
- Quando a criança aprende a controlar seus movimentos, atos intencionais pouco a pouco vão tomando o lugar das simples reações de descarga; a criança já pode prolongar o tempo entre o estímulo e a reação, com o que realiza certa tolerância da tensão.
- A capacidade de "ir tentando" que assim se adquire altera a relação do ego para com os seus afetos. Estes são síndromes de descargas arcaicas que suplantam os atos voluntários em certas condições excitantes.
- O ego em desenvolvimento já aprende a "amansar" afetos e usá-los para os próprios fins intencionais. Isto também se aplica à angústia.
- Com a imaginação previsora, mais o planejamento resultante de atos ulteriores adequados, forma-se a ideia de perigo. O ego julgador declara poder tornar-se traumática uma situação que ainda não o é, juízo, que cria condições semelhantes às que são criadas pela própria situação traumática muito menos intensas. Isto o ego também experimenta como angústia, mas é imensa a diferença entre este temor e a angústia original.
- Já não é o ataque esmagador de angústia, e sim temor mais ou menos moderado que se experimenta como angústia, e sim temor mais ou menos moderado que se experimenta e que se utiliza como sinal ou medida protetora.
- Esta angústia, por assim dizer o que pode acontecer. Os componentes intencionais que se mostram na angústia ante o perigo são de creditar-se ao ego julgador; os componentes não intencionais qual seja a possibilidade de paralisia, devem-se ao fato de o ego não produzir angústia, mas só usá-la: não tem meio melhor de que disponha.
- Há vezes em que a expectativa do perigo, em lugar de precipitar o temor intencional que sirva para evitar o estado traumático, precipita este estado mesmo.
- O juízo que o ego faz "perigo à vista" é seguido de pânico esmagador ; o ego produziu algo que não pode controlar.
- A tentativa de amansar a angústia terá falhado; o pânico selvagem original reaparece e esmaga o ego. É o que se dá quando o organismo se acha em estado de tensão que se pode dizer consistir em disposição latente para o desenvolvimento de pânico.
- Neste caso, o juízo de perigo feito pelo ego atua como se fosse fósforo em barril de pólvora. A intenção de acender o fósforo como sinal falha porque liberta uma força considerável, incomparavelmente maior do que os poderes limitados da força que tentou usar o fósforo.
- O que determina o conteúdo das ideias de angústia do ego primitivo são, em parte, diretamente, a sua natureza biológica; em parte, indiretamente, os seus modos animísticos de pensar, pelos quais o ego acredita ter o seu ambiente os mesmos objetivos instintivos que ele próprio os tem (associados a poder muito maior).
- Nestes mal entendidos animísticos funciona a lei primitiva de talião, segundo a qual todo ato pode ser desfeito (ou tem de ser punido) por um ato semelhante que se volta a quem o praticou. A mais fundamental das angústias parece ligar-se à incapacidade fisiológica do bebê de satisfazer ele próprio seus impulsos.
- O primeiro temor é o temor (não verbal) da experiência de estados traumáticos ulteriores. A ideia de que as exigências instintivas possam ser perigosas (o que constitui a base derradeira de todas as psiconeuroses) está neste temor enraizada.
- Entretanto, não quer isto dizer que o ego hostil aos impulsos instintivos desde o começo mesmo, ou sempre receoso de que as aspirações demasiadas intensas o invadam. Visto que o ego aprende a controlar e a satisfazer, ativamente, os respectivos impulsos, não haveria necessidade de produzir-se angústia deste tipo uma vez realizada esta capacidade; os adultos normais de fato, não temem os seus impulsos.
- Há neuróticos que ainda têm medo da experiência da sua própria excitação, quando esta excede certa intensidade; mas não se dá isto pelo fato de uma “angústia primária da intensidade da excitação”, e sim pela circunstância de que outros tipos de angústia os fizeram bloquear o curso natural das excitações transformando o prazer, secundariamente, em desprazer intenso.
- Existe o temor de que deixem de chegar meios extremos de satisfação. É o “medo da perda do amor”, ou perda de ajuda e proteção; medo que é mais intenso do que seria, se apenas representasse juízo racional de um perigo verdadeiro, porque a autoestima dos primeiros tempos é regulada mediante provisões externas, de modo que a perda da ajuda e proteção também significa perda da autoestima.
- Um ego que for amado sente-se forte; um ego abandonado é fraco e está abandonado ao perigo. Um ego que é amado teme a possibilidade de abandono. O modo animístico de pensar e sentir complica as questões. Se uma criança fantasia que devora o seu ambiente, e depois sofre uma repulsa, fantasiará que os pais podem comê-lo, é desta maneira que se originam as angústias fantásticas de destruição física. O que de forma mais importante representa este grupo é a angústia de castração, que se transforma no motivo principal das atividades defensivas do ego.
- As maneiras pelas quais o ego normal aprende a superar suas angústias primitivas e ainda são amansadas são muito características. Sempre que o inunda uma quantidade muito grande de excitação, o organismo tenta livrar-se dela mediante repetições ativas ulteriores da situação que haja induzido a excitação excessiva. É o que ocorre nas nas primeiras brincadeiras das crianças pequenas, tanto quanto os sonhos delas. Só há uma diferença fundamental entre a inundação original de excitação e estas repetições: na experiência original, o organismo foi passivo, nas repetições ele é ativo, determinando o tempo e o grau de excitação.
- De início, as experiências passivas que deram causa à angústia, a criança as reproduz ativamente quando brinca, a fim de realizar um controle que foi adiado. Mais tarde, ela não só dramatiza as experiências passivas que deram causa à angústia, como também antecipa o que espera que aconteça no futuro; a criança as reproduz ativamente quando brinca, a fim de realizar um controle que foi adiado. O uso do medo como sinal mais não é que um exemplo do uso intencional desta antecipação.
- Quando descobre que já consegue superar sem medo uma situação que, antes, a teria esmagado de angústia, a criança apresenta certo tipo de prazer , o qual tem a característica de “não preciso mais sentir angústia”.
- Faz que a brincadeira da criança envolva as simples tentativas de descarga para o controle do mundo exterior mediante a prática repetida. O “prazer funcional” é prazer não pela gratificação de certo tipo específico de instinto, mas pelo fato de que de que o exercício de uma função já é possível sem angústia. É o mesmo prazer que faz as crianças gostarem de repetições intermináveis da mesma brincadeira ou da mesma história a qual tem de ser contada exatamente com as mesmas palavras.
- Sob o ponto de vista econômico, pode-se explicar este prazer da seguinte forma: um dispêndio de energia associa-se à angústia ou à expectativa receosa sentida pela pessoa que não está certa se conseguirá controlar uma excitação esperada.
- A cessação súbita deste dispêndio acarreta a sua descarga aliviadora a qual o ego bem sucedido experimenta como sendo um “triunfo” e goza como prazer funcional.
- Em geral, o prazer que se origina desta fonte condensa-se como prazer erógeno, e este, por sua vez, foi possibilitado pela superação da angústia. Quando um adulto atira uma criança para o alto e torna a apanhá-la, ela sente, de um lado, prazer que resulta da superação do medo de cair. Se tiver certeza que não a deixarão cair, pode sentir desprazer por ter pensado que podiam largá-la; sobressalta-se um pouco, mas depois percebe que não precisaria ter receado. Para possibilitar o prazer, é preciso que se cumpram condições tranquilizadoras: a criança há de ter confiança no adulto que com ela brinca , de modo que com o tempo, se produz a aprendizagem pela prática. Depois da experiência repetida mostra ser infundado o temor, a criança fica mais corajosa. Quer a angústia, quer o prazer funcional cessam quando o ego está seguro de si e já não mantém expectativa angustiante.
- Os adultos já não sentem prazer de espécie alguma quando se envolvem em atividades mais do que familiares e automáticas de que se orgulhavam quando pela primeira vez as realizaram quando crianças.
- Nos neuróticos, uma defesa patogênica pode perturbar os temores infantis. As angústias permanecem efetivas, quase todas bloqueando inteiramente as atividades “perigosas”.
- Há vezes em que também se repetem os modos de combater a angústia, e o ego pode experimentar “prazer funcional” na superação do medo mediante repetições da atividade que se teme.
Referência Bibliográfica: FENICHEL, Otto - teoria Psicanalítica das Neuroses. Tradução: Dr Samuel Reis. Livraria Atheneu - Rio de Janeiro, São Paulo, 1981
(Fatima Vieira - Psicóloga Clínica)
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