Durante a II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, em 1910, Clara Zetkin, líder socialista alemã, propôs a instituição do Dia Internacional da Mulher Proletária. Em 1945, o Bloco Socialista transformou a data em feriado, enquanto nos países capitalistas havia repressão contra quaisquer movimentos que visavam direitos básicos das mulheres. Apenas em 1975 a data foi oficializada pela ONU como o Dia Internacional da Mulher. As experiências socialistas foram um grande avanço para a luta das mulheres, geraram impacto no mundo inteiro. Na Rússia, as comemorações do 8 de março fizeram parte essencial da Revolução de Fevereiro: as mulheres saíram às ruas chamando os operários à luta. A Revolução Chinesa deu bastante ênfase para a superação específica da origem da opressão da mulher e reconheceu que, assim como o líder chinês Mao uma vez disse, as mulheres levam sobre seus ombros a metade do céu e devem conquistá-lo.
(...) No Dia Internacional da Mulher, há de se reconhecer que a luta de libertação das mulheres e que os movimentos de reivindicações das mulheres trabalhadoras são necessários para a superação do sistema vigente. É necessário reconhecer que apenas com tal superação poderemos ser verdadeiramente livres. É necessário retomar esta data não apenas como o dia da mulher, mas, também, como um dia que carrega todo um peso histórico referente a luta de emancipação da classe operária.
Fonte: Grupo de estudos Fred HamptonΨ Fatima Vieira - Psicóloga Clínica
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