O ano de 2017 será da luta contra a depressão.
(Informe-se e ajude alguém)
A OMS (Organização Mundial da Saúde) elegeu 2017 o ano do combate à depressão. O objetivo da entidade é eliminar estigmas, disseminar informação e incentivar que indivíduos busquem ajuda. O envolvimento da comunidade, diz a organização, é fundamental. Jornalistas, cidadãos, familiares, blogueiros, pessoas que usam redes sociais… todos estão convidados a se engajarem na campanha.
“Depressão pode ser prevenida e tratada. Um melhor entendimento do que é a doença e como pode ser prevenida vai ajudar a reduzir o estigma e mais pessoas vão procurar ajuda”, (Destaca material informativo da entidade).
O preconceito com doenças mentais, com a depressão inclusa, é uma barreira no mundo inteiro para que pessoas busquem tratamento. Falar sobre a condição, seja com um membro da família, amigo, um profissional – ou ainda, em grupos maiores, como a escola, o lugar do trabalho ou na mídia, ajuda a quebrar o estigma.
*Um dos primeiros pontos frisados pela OMS é que a depressão pode ocorrer com qualquer um. Pessoas de todas as idades, de todos os lugares do mundo, de todas as condições sociais, de todos os ambientes familiares, de todas as raças e gêneros podem passar por algum episódio em algum momento da vida.
Apesar de afetar a todos, no entanto, a OMS tem como principal foco grupos que estão em maior situação de vulnerabilidade: adolescentes e adultos jovens, mulheres que acabaram de ter um bebê e adultos acima de 60 anos.
O que é a depressão? A depressão é uma doença caracterizada por tristeza e perda de interesse em atividades que você normalmente gosta, acompanhados por uma incapacidade de realizar atividades diárias com pelo menos duas semanas.
*Além disso, as pessoas com depressão normalmente apresentam:
• Perda de energia;
• Uma mudança no apetite;
• Dormem muito ou pouco;
• Têm ansiedade;
• Apresentam concentração reduzida;
• Ficam mais indecisas;
• Ficam mais inquietas;
• Apresentam sentimentos de inutilidade, culpa ou de falta de esperança;
• Têm pensamentos de autoagressão (podem se violentar ou também podem deixar de comer ou de se cuidarem);
• Pensam em suicídio.
*Tipos e sintomas: Um episódio depressivo pode ser categorizado como leve, moderado ou grave. Um indivíduo com um episódio depressivo leve terá alguma dificuldade em continuar um trabalho simples e atividades sociais, mas provavelmente sem grande prejuízo no funcionamento global. Durante um episódio depressivo grave, é improvável que a pessoa afetada possa continuar com atividades sociais, de trabalho ou domésticas.
• Uma mudança no apetite;
• Dormem muito ou pouco;
• Têm ansiedade;
• Apresentam concentração reduzida;
• Ficam mais indecisas;
• Ficam mais inquietas;
• Apresentam sentimentos de inutilidade, culpa ou de falta de esperança;
• Têm pensamentos de autoagressão (podem se violentar ou também podem deixar de comer ou de se cuidarem);
• Pensam em suicídio.
*Tipos e sintomas: Um episódio depressivo pode ser categorizado como leve, moderado ou grave. Um indivíduo com um episódio depressivo leve terá alguma dificuldade em continuar um trabalho simples e atividades sociais, mas provavelmente sem grande prejuízo no funcionamento global. Durante um episódio depressivo grave, é improvável que a pessoa afetada possa continuar com atividades sociais, de trabalho ou domésticas.
*O transtorno depressivo recorrente envolve repetidos episódios depressivos. Durante esses períodos, a pessoa experimenta um humor deprimido, perda de interesse e prazer e energia reduzida, levando a uma diminuição das atividades em geral por pelo menos duas semanas.
*Muitas pessoas com depressão também sofrem com sintomas como ansiedade, distúrbios do sono e de apetite e podem ter sentimentos de culpa ou baixa autoestima e falta de concentração.
*Já o transtorno afetivo bipolar consiste na alternância entre episódios de mania e depressivos, separados por períodos de humor normal. Episódios de mania envolvem humor exaltado ou irritado, excesso de atividades, pressão de fala, autoestima inflada e uma menor necessidade de sono, além da aceleração do pensamento.
*A depressão resulta de uma complexa interação de fatores sociais, psicológicos e biológicos. Pessoas que passaram por eventos adversos durante a vida (desemprego, luto, trauma psicológico) são mais propensas a desenvolver depressão. A depressão pode, levar a mais estresse e disfunção e piorar a situação de vida da pessoa afetada e o transtorno em si.
*Há relação entre a depressão e a saúde física; por exemplo, doenças cardiovasculares podem levar à depressão e vice e versa.
*Está demonstrado que os programas de prevenção reduzem a incidência da depressão. Entre as estratégias comunitárias eficazes para prevenir essa condição, estão os programas escolares que promovem um modelo de pensamento positivo entre crianças e adolescentes.
*Intervenções direcionadas aos pais de crianças com problemas comportamentais podem reduzir os sintomas depressivos dos pais e melhorar os resultados de seus filhos. Os programas de exercício para pessoas idosas também podem ser eficazes para prevenir a depressão.
*Qual o tratamento? A superação da depressão geralmente envolve uma terapia de fala (psicoterapia), antidepressivo ou uma combinação destes.
*Fique atento às principais mensagens:
*A depressão é um transtorno mental comum que afeta pessoas de todas as idades, de todas as esferas da vida, em todos os países.
*O risco de se tornar deprimido é aumentado pela pobreza, desemprego, eventos de vida como a morte de um ente querido ou uma ruptura de relacionamento, doenças físicas e problemas causados pelo uso de álcool e drogas.
*A depressão causa angústia mental e pode afetar a capacidade das pessoas de realizar até mesmo as tarefas diárias mais simples, com consequências às vezes devastadoras para relacionamentos com a família e os amigos.
*A depressão não tratada pode impedir que as pessoas trabalhem e participem da vida familiar e comunitária.
*Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio.
*A depressão pode ser eficazmente prevenida e tratada.
*Superar o estigma frequentemente associado à depressão fará com que mais pessoas busquem ajuda.
*Falar com as pessoas que você confia pode ser um primeiro passo para a recuperação.
(Link curto: http://brasileiros.com.br/MqKNL)
Ψ Fátima Vieira - Psicóloga Clínica
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