*Independência do Brasil: 195 anos e ainda não construímos uma nação para todos.
*Não foi por falta de luta e mobilização.
*Mas toda vez que chegamos perto, ocorreu um golpe a favor de interesses estrangeiro.
*Foi assim com Vargas em 1954, com Jango em 1964, com Tancredo em 1985 e com Lula e Dilma em 2016.
*Toda vez que a vida do trabalhador brasileiro começa a melhorar por um governo minimamente comprometido com o povo, os muito ricos aliam-se ao imperialismo, rompem a ordem institucional, fazem uma caça às bruxas e quando o regime fica insustentável, soltam as rédeas.
*As forças de resistência em geral cometem os mesmos erros: isolam-se, caem em luta fratricida, não analisam os erros e/ou acertos das experiências anteriores, tendem a esperar uma saída messiânica com um salvador e subestimam a necessidade de construir uma ampla unidade em torno de um projeto.
*É preciso ter em mente que sim: trata-se de uma conspiração para reorientar a política externa brasileira em favor dos interesses dos Estados Unidos e garantir a pilhagem dos recursos naturais e econômicos do país para o grande capital financeiro internacional.
*Algo como a volta a uma condição de "semi"-colônia "semi"-escravista, com traidores quinta-colunas bem posicionados em órgãos de Estado nos três poderes, na mídia e no grande empresariado.
*A luta para derrotar o golpe é hoje a luta pela Independência nacional. Mais do que nunca precisamos construir a unidade: Lula, Ciro, Requião, Jandira, os movimentos sociais, sindicais, as entidades juvenis e estudantis, ambientais, todos os setores que puderem se juntar contra os exercícios militares dos Estados Unidos na Amazônia, contra a entrega da base de Alcântara, contra a instalação de uma base estadunidense na cabeça do cachorro e contra a exploração da Renca.
*A defesa da Amazônia vai unir o Brasil!
*Hoje, a luta contra a privataria de Temer, Alckmin, Pezão e Dória posiciona os entreguistas vendilhões da pátria na trincheira oposta à dos verdadeiros patriotas que lutam pela soberania nacional.
*O Brasil não será uma teocracia como pretende Crivella e suas ovelhas, nem um país fascista, machista e racista como pretende Bolsonazi.
*O Brasil será um país rico, soberano e desenvolvido, capaz de garantir o bem-estar a toda sua população.
*Esse é o projeto que deu o primeiro passo em 1822, o segundo em 1888, o terceiro em 1930 e o quarto em 1985.
*Não podemos retroceder em nenhum desses avanços, mas ao contrário, sair da defensiva e ganhar corações e mentes em defesa da verdadeira independência do Brasil.
Fonte: Thomas de Toledo - Historiador pela FFLCH/USP, mestre em Desenvolvimento Econômico pelo IE/Unicamp, Professor de Relações Internacionais e ex-Secretário Geral do Cebrapaz.
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