"O caminho para uma sociedade melhor começa no berçário". (Winnicott)
Imagem: Hanks Steve
*Donald Winnicott (1896-1971) propôs que a alegria e a futura satisfação da raça humana dependem de algo muito mais próximo de casa do que se imagina.
*Todas as doenças da humanidade tais como, o fascismo, delinquência, raiva, misoginia, alcoolismo são apenas os sintomas de infâncias pobres e infelizes que o coletivo vai ter que pagar.
*Nós ainda não conseguimos suprimir nossas próprias necessidades ou sufocar nossas próprias demandas quando estamos com uma criança.
*Ainda estamos aprendendo a amar nossos filhos, refere Winnicott, é por isso que o mundo ainda está cheio de feridos, pessoas de "sucesso" externo e respeitabilidade que não são muito "reais" interiormente e infligem suas feridas nos outros.
*Temos um caminho a seguir para que possamos ser "bons o suficiente".
*Winnicott alertou especialmente às pessoas que estão sempre forçando as crianças para darem uma 'risadinha'.
*Exigir risos ou outras expressões forçadas de uma pessoa pequena, misteriosa, bela e frágil não é saudável ... isso serve apenas para evitar a própria tristeza e frustração do adulto.
*Nos primeiros anos deixe a criança expressar livremente muitos sentimentos tanto 'bons' como 'ruins' sem consequências, e sem medo de retribuição.
*Certifique-se de que seu filho não é muito compatível: Os pais ficam encantados quando as crianças seguem suas regras. Essas crianças são chamadas de "boas".
*Winnicott teve muita preocupação com as 'crianças boas'.
*Existem pais que não podem tolerar comportamento 'ruim'.
*Isso na concepção de Winicott resultaria no surgimento de um "Eu Falso".
*Somente através de uma educação adequada e atenta, uma criança poderia gerar um "Eu Verdadeiro", capaz de equilibrar adequadamente o seu social com seus lados destrutivos... a crise de birra/ raiva, (que deixa o adulto desesperado), deve ser encarada com naturalidade... mais tarde a criança será capaz também de expressar a generosidade ou amor real.
*No esquema de Winnicott, os adultos que não podem ser criativos, que de alguma forma estão um pouco mortos por dentro, são quase sempre filhos de pais que não conseguiram tolerar o desafio, os pais que fizeram a sua prole "boa" antes do tempo deles, matando assim sua capacidade de ser genuinamente bom, generoso e gentil no seu próprio ritmo.
Fonte: Donald Winnicott - Os Grandes Psicanalistas - The School of Life - Teaching Emocional Intelligence - London, Amsterdã, Paris.
Ψ Fatima Vieira - Psicóloga Clínica
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