“Fique em silêncio e ouça: você reconheceu sua loucura e admite isso? Você já reparou que todas as suas fundações estão completamente atoladas na loucura? Você não quer reconhecer sua loucura e recebê-la de maneira amigável? Você aceita tanta coisa... Então aceite a loucura também. Deixe a luz da sua loucura brilhar, e de repente ela surgirá em você. A loucura não é para ser desprezada e para não ser temida, mas em vez disso você deve dar-lhe vida
Munch - o grito
(...) Se você quiser encontrar caminhos, você não deve rejeitar a loucura, já que ela constitui uma parte tão grande de sua natureza ... Fique contente que você possa reconhecê-la, pois assim você evitará se tornar sua vítima.
A loucura é uma forma especial do espírito e se apega a todos os ensinamentos e filosofias, mas ainda mais à vida cotidiana, já que a própria vida é cheia de loucura e, no fundo, totalmente ilógica.
O homem se esforça apenas pela razão para poder criar regras para si mesmo. A vida em si não tem regras. Esse é o seu mistério e sua lei desconhecida. O que você chama de conhecimento é uma tentativa de impor algo compreensível à vida." (C G Jung, o livro vermelho)
Ψ Fatima Vieira - Psicóloga Clinica
2 comentários:
AMEI esse trecho
Há um livro do filósofo Erasmo de Roterdã que fala sobre a loucura de modo semelhante. Super recomendo
lua-de-carmim.blogspot.com
Olá Lua De Carmim ... "a loucura é filha do Deus Plutão, e que possui como companheiros inseparáveis: o amor-próprio, a adulação; a volúpia; a irreflexão; a delícia; o esquecimento; o riso e o sono profundo." (Erasmo de Rotterdã)
um abraço Fatima Vieira
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