“Para mim tudo é pessoal, me sinto responsável pelos sentimentos dos outros, inclusive no caso de gente que mal conheço, e carrego mais de sessenta anos de frustração porque não posso aceitar que a vida seja injusta”.
(...) usar a paixão para ver o outro não é uma dádiva. É uma escolha.
Nos preocupamos tanto com nossas pequenas indecisões, problemas cotidianos, com ou sem importância, que deixamos de ver o grande cenário, o nosso mundo.
Se trabalhássemos juntas, “ligadas, informadas e educadas”, poderíamos “trazer paz e prosperidade a esse planeta abandonado. Homens controlam o mundo, e vejam a bagunça em que vivemos”.
E questiona: Que tipo de mundo nós queremos? Nós queremos um mundo onde a vida é preservada e a qualidade de vida é acessível a todos.
“As sociedades mais pobres e atrasadas são sempre aquelas que menosprezam suas mulheres”.
... não é a sua verdade, nem a minha verdade. É a verdade dos fatos, da história.
E “essa verdade óbvia ainda é ignorada pelo governo e também pela filantropia”.
Isabel Allende, um ícone, uma referência literária e Humana, nos convida: “Vamos levantar nossos traseiros, arregaçar nossas mangas e trabalhar apaixonadamente para criar um mundo quase perfeito”.
http://vimeo.com/18646881
*Isabel Allende Llona - Lima, 2 de agosto de 1942, jornalista e escritora chilena. Apesar de ter nascido em Lima, sua família voltou logo para o Chile, sua terra natal. Atualmente está nos Estados Unidos.
É filha de Francisca Llona e Tomás Allende, funcionário diplomático e primo irmão de Salvador Allende. Isabel é considerada uma das principais revelações da literatura latino-americana da década de 1980. Sua obra é marcada pela ditadura no Chile, implantada com o golpe militar que em 1973 derrubou o governo do primo de seu pai, o presidente Salvador Allende (1908-1973).
(Fatima Vieira - Psicóloga Clínica)
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