Ψ COMPORTAMENTOS PATOLÓGICOS DURANTE O SONO TERRORES NOTURNOS E PESADELOS
Considera-se que há diferenças entre pesadelos e terrores noturnos.
Durante o pesadelo, a criança faz alguns movimentos, geme e acorda; ela é capaz de exprimir sua ansiedade e pode ser consolada pelos pais, pois tem medo de retornar a dormir.
- Já durante os TERRORES NOTURNOS, a criança, após alguns gritos, levanta-se e senta-se na cama; aparenta angústia, grita, gesticula, agita-se, faz gesto como se fosse defender-se; não reconhece as pessoas que as pessoas que a rodeiam, mas reage mais ou menos às tentativas de reconfortá-la e volta a dormir.
- Ao despertar não consegue lembrar o fenômeno que vivenciou.
- Os terrores podem repetir-se diversas noites seguidas, e excepcionalmente, numa mesma noite, normalmente em horários fixos.
- Os pesadelos e os terrores possuem em comum a angústia infantil de um um conflito interno não resolvido.
- Segundo FREUD, a função do "guardião do sono" do sonho fracassa e o sonho se torna perturbador do sono, ao invés de protetor.
- SONAMBULISMO: O sonambulismo predomina entre os meninos e se inicia em geral, entre os sete e os oito anos.
- O sonâmbulo se levanta na primeira parte da noite e poderá executar atividades automáticas mais ou menos adaptadas, com os olhos abertos, olhar fixo, deslocando-se com uma marcha incerta.
- Após determinado tempo de deambulação, de uma duração que varia entre alguns minutos e uma meia hora, a criança retorna em seguida à sua cama ou se deixa conduzir docilmente; ao dia seguinte ela terá uma amnésia completa do eisódio.
- Em estudos científicos comparativo (A. KALES et al.) assinalam que não se pode deduzir características psicopatológicas particulares, nada consta do ponto de vista intelectual. Referem componentes ansiosos ou depressivos, mas em nenhum caso encontrou-se traços psicóticos.
- Segundo SPERLING, parece que o sonâmbulo quer fugir de um perigo interno, qual seria o de sucumbir aos impulsos profundamente recalcados, sádicos e perversos, o que é convertido em perigo externo, de modo similar ao mecanismo utilizado no sonho e nas fobias; a estreita relação dinâmica entre estes o outros estados (histéricos).
- NÍVEL DO SONO E DISTÚRBIOS DO SONO a EPILEPSIA NOTURNA - Podem ocorrer durante o sono tanto em crianças quanto em adultos, elas são bastante acentuadas durante o sono e se manifestam, em geral, no período de despertar.
FONTE BIBLIOGRÁFICA
AJURIAGUERRA, J. - MANUAL DE PSIQUIATRIA INFANTIL - Atheneu.
(Fatima Vieira - Psicóloga Clínica)
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