Segundo Jung os “mitos familiares” são conflitos que podem atravessar gerações, até serem solucionados.
Giorgio de Cirico - 1926
Por isso o portador do sintoma não pode ser visto isoladamente.
O distúrbio tem que ser considerado numa rede interacional em que os vínculos se fazem de tal forma que um elemento da rede, por motivos variados, desde uma resistência menor às pressões até uma situação expiatória, passa a apresentar uma série de fenômenos que são tradicionalmente rotulados como sintomas.
O paciente formal seria o depositário dos conflitos do grupo familiar, que assim o consagra para manter seu equilíbrio.
O paciente identificado como “bode expiatório” no conflito familiar está relacionado com questões simbólicas, mítico, religiosas, sociais e culturais, que servem para garantir a homeostase da família disfuncional.
Ou seja, esse indivíduo é o fiel depositário da sombra familiar.
(Civilização em transição - Carl Gustav Jung)
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