domingo, 27 de agosto de 2017

(...)


Frédéric Chopin (1810-1849)

É sempre muito prazeroso ouvir Chopin.
Sua sensibilidade e delicadeza beiram o absurdo. 
É o romantismo excessivamente lírico e angustiadamente triste... que geram uma sensação de grande bem-estar e leveza. 

Ψ Dia Do (a) Psicólogo (a) - 27 de agosto

*Jacques Lacan (1901-1981), o transtorno mais grave que uma pessoa pode ter é ser, digamos, “normal”.

Calligaris fala sobre a Normalidade'Somos mais loucos do que nos imaginamos'.

*Então a 'normalidade' é um transtorno como outro qualquer?  -  Não, é mais grave.

*(...) Somos todos neuróticos, em tese. Graças a Deus, realmente normais são muito poucos.
*Somos todos neuróticos. Mais loucos do que nos imaginamos – loucos, digo psicóticos –, e em certo número, somos todos, enquanto neuróticos, capazes de ser perversos de vez em quando.

*E o que é ser “normal”?
Pois é… Será que as pessoas querem ser normais? Normais ou não julgadas?
Eu acho que o neurótico médio – que somos todos nós – sonha, idealiza o louco.
Ele acha que o louco é “o cara”. E sonha em ser perverso. Ou seja, em ser alguém que realmente não teria todos os impedimentos que a neurose nos coloca, os registros de culpa, as inibições.

 (...) Uma pessoa realmente normal é alguém tem um registro de experiência miserável, extremamente pobre.

*Pode ser que seja relativamente pouco sofrido, mas é também dramaticamente desinteressante.

*Às vezes, 'normais' são pessoas que têm ou tiveram uma insuficiência cultural-afetiva muito grande.

*Não é elaborar a experiência no sentido de falar as suas experiências, mas sabe aquela coisa que você atravessa a vida, vê as coisas e isso não lhe evoca nada?

*Tudo acontece como está acontecendo e isso não me evoca nenhuma lembrança.

(...) Porque você, sem dúvida, tem um nível de tormento individual, de angústia, muito menor do que o neurótico médio.  Mas, esse tipo de normalidade é construída de maneira extremamente sólida e eficiente em cima de um vulcão adormecido.

*Não garanto que os meus pacientes venham, sei lá, a sofrer menos ou a ter uma vida mais tranquila. Aliás, o que eu espero é que tenham uma vida mais interessante.

*Sobre Cura e Alta em Psicoterapia
*Existe, mas é uma transformação.

*Porque na medicina, em tese, curar significa trazer você ou levar você a uma espécie de volta à situação anterior.

*Quer dizer, você está com gripe, você quer ficar como antes da gripe.

*No campo “psi”, isso não existe.

*Você tem uma depressão, você não vai poder voltar ao que era antes da depressão.

*Pode se tornar outra coisa, que não é nem a depressão que você tem agora, nem o que você era antes.

*O processo é transformador. Então, “curar” é sempre um pouco problemático.

*E, além do mais, a apreciação é subjetiva, porque, afinal, é o paciente quem vai dizer que está melhor ou que está suficientemente bem para poder, por exemplo, parar um tratamento. A apreciação é dele. 

Fonte: http://www.revistadacultura.com.br/entrevistas/conversa/14-02-28/Mais_loucos_e_perversos_do_que_nos_imaginamos.aspx

 Ψ Fatima Vieira - Psicóloga Clínica

sábado, 12 de agosto de 2017

Dia Dos Pais

*Snezhana Soosh, com seus belos desenhos de derreter corações ... quer ser uma inspiração para todos os futuros pais.
*Soosh, mostra o  pai como uma figura enorme, talvez porque ele é visto assim através dos olhos de uma criança ... 
Eu sempre quis ter um relacionamento terno e amoroso com meu próprio pai, mas ele não sabia como mostrar seu amor, então a maior parte do tempo era distante e frio".(Snezhana Soosh)