domingo, 24 de maio de 2020

Ψ a mente coletivamente orientada atua por projeção

                                                   Henri Matisse
“... a mente que é coletivamente orientada é completamente incapaz de pensar e sentir de qualquer outra forma que não por projeção.” (CG Jung)
                                                     
“Para se tornar - nos termos de Jung - individualizado, viver como um indivíduo liberado, é preciso saber como e quando colocar e tirar as máscaras ... mas isso, não é fácil, já que algumas das máscaras são profundas... incluem julgamento e valores morais... o orgulho, a ambição e paixões. 
(...) É uma coisa comum ficar muito impressionado e preso a máscaras. (...) O trabalho de individuação, exige que não se deve ser compulsivamente afetado dessa maneira. 
O objetivo da individuação requer que se encontre e depois aprenda a viver do próprio centro. (Joseph Campbell)

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quarta-feira, 20 de maio de 2020

Ψ Freud explica Ψ


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                                             A sensatez de poucas leis e decretos
"Penso que um excesso de decretos e de interditos prejudica a autoridade da lei. Podemos observá-lo: onde existem poucas proibições, estas são obedecidas; onde a cada passo se tropeça em coisas proibidas, sente-se rapidamente a tentação de infringi-las. Além disso, não é preciso ser-se anarquista para se ver que as leis e os decretos, do ponto de vista da sua origem, não gozam de qualquer caráter sagrado ou invulnerável. Por vezes são pobres de conteúdo, insuficientes, ofensivas do nosso sentido de justiça, ou nisso se tornam com o tempo, e então, dada a inércia geral dos dirigentes, não resta outro meio de corrigir essas leis caducas senão infringi-las de boa vontade! Para mais, é prudente, quando se pretende manter o respeito por leis e decretos, não promulgar senão aqueles cuja observação ou infração possam ser facilmente controladas." (Sigmund Freud)
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domingo, 17 de maio de 2020

(...)

- eu não acredito em mais nada
- perdeu a sua sombra Bill?
- por que você diz isso?
- porque o homem que perde a sua sombra não tem mais nada a perder... 

 " (...) a cura da sombra é uma questão de amor. Até onde poderia o nosso amor estender-se às partes quebradas e arruinadas de nós mesmos, às nossas partes repulsivas e perversas? Quanta caridade e compaixão sentimos pelas nossas próprias fraquezas e doenças? Como poderíamos construir uma sociedade interior baseada no princípio do amor, reservando um lugar para todos? 
E uso a expressão "cura da sombra" para enfatizar a importância do amor. 
Se nos aproximamos de nós mesmos para nos curar e colocamos o "eu" no centro, isso com muita frequência degenera no objetivo de curar o ego — ficar mais forte, tornar-se melhor e crescer de acordo com os objetivos do ego, que em geral são cópias mecânicas dos objetivos da sociedade. Mas quando nos aproximamos de nós mesmos para curar essas firmes e intratáveis fraquezas congênitas de obstinação, cegueira, mesquinhez, crueldade, impostura e ostentação, defrontamo-nos com a necessidade de todo um novo modo de ser; nele, o ego precisa servir, ouvir e cooperar com um exército de desagradáveis figuras da sombra e descobrir a capacidade de amar até mesmo o mais insignificante desses traços. Amar a si mesmo não é fácil, pois significa amar todas as partes de si mesmo - incluindo a sombra, na qual somos tão inferiores e tão inaceitáveis socialmente." A cura da sombra - JAMES HILLMAN

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sexta-feira, 8 de maio de 2020

a boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária

(...) a mãe que não consegue ser suficientemente boa não confia em si mesma e muito menos em seu filho ... "Seus filhos geralmente se tornam crianças inquietas, desconfiadas, apáticas, inibidas e submissas." (Winnicott)
Se o desenvolvimento flui normalmente, chega o momento em que a mãe apresenta o mundo ao seu bebê, e ela vai se tornando a
Mãe desnecessária.
   k. m Berggren

  Gustav Klimt

Pablo Picasso

                                                   Gioia Albano

                                              Willian Hubbard

                                            Vladimir Volegov

                                                        Mara Tran Long

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