sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
Ψ A Loucura Não É Para Ser Desprezada
“Fique em silêncio e ouça: você reconheceu sua loucura e admite isso? Você já reparou que todas as suas fundações estão completamente atoladas na loucura? Você não quer reconhecer sua loucura e recebê-la de maneira amigável? Você aceita tanta coisa... Então aceite a loucura também. Deixe a luz da sua loucura brilhar, e de repente ela surgirá em você. A loucura não é para ser desprezada e para não ser temida, mas em vez disso você deve dar-lhe vida
Munch - o grito
(...) Se você quiser encontrar caminhos, você não deve rejeitar a loucura, já que ela constitui uma parte tão grande de sua natureza ... Fique contente que você possa reconhecê-la, pois assim você evitará se tornar sua vítima.
A loucura é uma forma especial do espírito e se apega a todos os ensinamentos e filosofias, mas ainda mais à vida cotidiana, já que a própria vida é cheia de loucura e, no fundo, totalmente ilógica.
O homem se esforça apenas pela razão para poder criar regras para si mesmo. A vida em si não tem regras. Esse é o seu mistério e sua lei desconhecida. O que você chama de conhecimento é uma tentativa de impor algo compreensível à vida." (C G Jung, o livro vermelho)
Ψ Fatima Vieira - Psicóloga Clinica
Munch - o grito
(...) Se você quiser encontrar caminhos, você não deve rejeitar a loucura, já que ela constitui uma parte tão grande de sua natureza ... Fique contente que você possa reconhecê-la, pois assim você evitará se tornar sua vítima.
A loucura é uma forma especial do espírito e se apega a todos os ensinamentos e filosofias, mas ainda mais à vida cotidiana, já que a própria vida é cheia de loucura e, no fundo, totalmente ilógica.
O homem se esforça apenas pela razão para poder criar regras para si mesmo. A vida em si não tem regras. Esse é o seu mistério e sua lei desconhecida. O que você chama de conhecimento é uma tentativa de impor algo compreensível à vida." (C G Jung, o livro vermelho)
Ψ Fatima Vieira - Psicóloga Clinica
(...)
"Meu caminho não é seu caminho, portanto não posso te ensinar. O caminho está dentro de nós, não está nos ensinamentos, nem nas leis, nem nos deuses... Dentro de nós está o caminho, a verdade e a vida". (Carl Jung, o livro vermelho)
Ψ ... pois ser verdadeiramente amado é muito parecido com ser amado por uma divindade.
*Segundo o psicanalista Flavio Gikovate: “o amor é um sentimento muito específico, que provoca a sensação de paz, de aconchego e harmonia”.
imagem: Cesare Auguste Detti
*Platão afirmava que o amor deriva da admiração.
*A admiração, é uma das variáveis que pode levar o fenômeno amoroso ao colapso da relação.
*Quanto mais baixa for a autoestima, maior a procura pela admiração ao perfil oposto, justificando a máxima “os opostos se atraem”.
*O tempo e a aproximação podem provocar a perda, ou mesmo o crescimento da admiração.
*É um processo constante de reavaliação da admiração ao outro.
*Isso depende das escolhas e das mudanças que ocorrem individualmente e, que afetam diretamente o relacionamento.
*Em outras palavras, quando se perde admiração, perde-se o amor. Logo, o maior problema é a perda da admiração.
*O sentimento amoroso vai se desencantar pelas mesmas razões que o fez encantar.
*O fim do amor não é, imediatamente, o fim do relacionamento.
*Muitas pessoas ficam juntas, mesmo depois que a vida emocional se esvazia.
*Viver junto, não significa viver bem.
*Há os que continuam com um objetivo de forçar a mudança do outro, em vez de usar essa força para mudar a si mesmo.
*Por exemplo: em vez de eu forçar o outro a deixar de ser egoísta, eu devo trabalhar em mim para ser mais generoso.
*Assim, ou a pessoa sai da relação em busca de alguém generoso, ou ela aprende a ser generosa.
*Toda energia deveria ser gasta em si mesmo e não em reformar o outro. É um esforço inútil.
*Para Gikovate a parte mais generosa da relação é quem ativa a ruptura.
*Isso porque a parte mais egoísta, ainda que em um possível sofrimento, não suporta ceder.
*Assim, espera-se uma hora oportuna para a separação.
*Se o relacionamento está desgastado, o outro não está preenchendo bem as expectativas, de maneira que já há a sensação de incompletude presente.
*Quando há uma ruptura é preciso fazer uma autocrítica e entender onde e como foram as falhas e as mudanças. Aprender a lidar melhor consigo mesmo.
*O individualismo é uma coisa positiva, pois está ajudando as pessoas a darem menos ênfase ao amor infantil, de dependência.
*O individualismo atrai relações entre pessoas mais parecidas criando uma nova máxima “os semelhantes se aproximam”.
*O amor ganha conotação mais adulta, com aconchego intelectual, o que dá um viés mais sofisticado para a relação.
O “Mais Amor” (termo cunhado por Gikovate como uma evolução das relações afetivas) é o que se aproxima da amizade, ou seja, a relação entre duas pessoas é baseada nas afinidades, respeitando a individualidade de cada um, tomando as duas partes como iguais e equilibradas.
*Ser amado, mas não conhecido, é reconfortante, mas superficial.
*Ser conhecido e não amado é o nosso maior medo.
*Mas ser totalmente conhecido e verdadeiramente amado é muito parecido com ser amado por Deus.
*Fonte: Gikovate/ Renato Lima
Ψ Fatima Vieira - Psicóloga Clinica
imagem: Cesare Auguste Detti
*Platão afirmava que o amor deriva da admiração.
*A admiração, é uma das variáveis que pode levar o fenômeno amoroso ao colapso da relação.
*Quanto mais baixa for a autoestima, maior a procura pela admiração ao perfil oposto, justificando a máxima “os opostos se atraem”.
*O tempo e a aproximação podem provocar a perda, ou mesmo o crescimento da admiração.
*É um processo constante de reavaliação da admiração ao outro.
*Isso depende das escolhas e das mudanças que ocorrem individualmente e, que afetam diretamente o relacionamento.
*Em outras palavras, quando se perde admiração, perde-se o amor. Logo, o maior problema é a perda da admiração.
*O sentimento amoroso vai se desencantar pelas mesmas razões que o fez encantar.
*O fim do amor não é, imediatamente, o fim do relacionamento.
*Muitas pessoas ficam juntas, mesmo depois que a vida emocional se esvazia.
*Viver junto, não significa viver bem.
*Há os que continuam com um objetivo de forçar a mudança do outro, em vez de usar essa força para mudar a si mesmo.
*Por exemplo: em vez de eu forçar o outro a deixar de ser egoísta, eu devo trabalhar em mim para ser mais generoso.
*Assim, ou a pessoa sai da relação em busca de alguém generoso, ou ela aprende a ser generosa.
*Toda energia deveria ser gasta em si mesmo e não em reformar o outro. É um esforço inútil.
*Para Gikovate a parte mais generosa da relação é quem ativa a ruptura.
*Isso porque a parte mais egoísta, ainda que em um possível sofrimento, não suporta ceder.
*Assim, espera-se uma hora oportuna para a separação.
*Se o relacionamento está desgastado, o outro não está preenchendo bem as expectativas, de maneira que já há a sensação de incompletude presente.
*Quando há uma ruptura é preciso fazer uma autocrítica e entender onde e como foram as falhas e as mudanças. Aprender a lidar melhor consigo mesmo.
*O individualismo é uma coisa positiva, pois está ajudando as pessoas a darem menos ênfase ao amor infantil, de dependência.
*O individualismo atrai relações entre pessoas mais parecidas criando uma nova máxima “os semelhantes se aproximam”.
*O amor ganha conotação mais adulta, com aconchego intelectual, o que dá um viés mais sofisticado para a relação.
O “Mais Amor” (termo cunhado por Gikovate como uma evolução das relações afetivas) é o que se aproxima da amizade, ou seja, a relação entre duas pessoas é baseada nas afinidades, respeitando a individualidade de cada um, tomando as duas partes como iguais e equilibradas.
*Ser amado, mas não conhecido, é reconfortante, mas superficial.
*Ser conhecido e não amado é o nosso maior medo.
*Mas ser totalmente conhecido e verdadeiramente amado é muito parecido com ser amado por Deus.
*Fonte: Gikovate/ Renato Lima
Ψ Fatima Vieira - Psicóloga Clinica
sábado, 5 de janeiro de 2019
Ψ Anima significa Alma
“A mulher representa, na linguagem pictórica da mitologia, a totalidade do que pode ser conhecido. O herói é aquele que aprende. [...] Ela o atrai e guia e lhe pede que rompa os grilhões que o prendem. E se ele puder alcançar-lhe a importância, os dois, o sujeito do conhecimento e o seu objeto, serão libertados de todas as limitações.
Oxum Afrodite afro-brasileira - Julia Saccardo
A mulher é o guia para o sublime auge da aventura sensual.
Vista por olhos inferiores, é reduzida a condições inferiores; pelo olho mau da ignorância, é condenada à banalidade e à feiura. Mas é redimida pelos olhos da compreensão.
O herói que puder considerá-la tal como ela é, sem comoção indevida, mas com a gentileza e a segurança que ela requer, traz em si o potencial do reo, do deus encarnado, do seu mundo criado.” (Joseph Campbell – “O Herói de Mil Faces”
Anima significa alma e designa algo de extremamente maravilhoso e notável.
[...] Se não fosse a mobilidade e iridescência da alma, o homem estagnaria em sua maior paixão, a inércia. [...] ter alma é a ousadia da vida, pois a alma é um daimon doador de vida, que conduz seu jogo élfico sobre e sob a existência humana [...]"
(Jung. Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo)
Ψ Fatima Vieira - Psicóloga Clínica
Oxum Afrodite afro-brasileira - Julia Saccardo
A mulher é o guia para o sublime auge da aventura sensual.
Vista por olhos inferiores, é reduzida a condições inferiores; pelo olho mau da ignorância, é condenada à banalidade e à feiura. Mas é redimida pelos olhos da compreensão.
O herói que puder considerá-la tal como ela é, sem comoção indevida, mas com a gentileza e a segurança que ela requer, traz em si o potencial do reo, do deus encarnado, do seu mundo criado.” (Joseph Campbell – “O Herói de Mil Faces”
Anima significa alma e designa algo de extremamente maravilhoso e notável.
[...] Se não fosse a mobilidade e iridescência da alma, o homem estagnaria em sua maior paixão, a inércia. [...] ter alma é a ousadia da vida, pois a alma é um daimon doador de vida, que conduz seu jogo élfico sobre e sob a existência humana [...]"
(Jung. Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo)
Ψ Fatima Vieira - Psicóloga Clínica
(...)
(...) “O símbolo, o rito, o mito, expressam um completo sistema de afirmações coerentes sobre a realidade última das coisas, sistema que pode considerar-se em si mesmo como uma metafísica.
(...) todo ritual tem um modelo divino, um arquétipo. Considera-se que os atos religiosos tenham sido fundados pelos deuses, heróis civilizados ou antepassados míticos. O calendário religioso do homem comemora no espaço de um ano todas as fases cosmogônicas que ocorreram ab origine.” (Jung)
(...) todo ritual tem um modelo divino, um arquétipo. Considera-se que os atos religiosos tenham sido fundados pelos deuses, heróis civilizados ou antepassados míticos. O calendário religioso do homem comemora no espaço de um ano todas as fases cosmogônicas que ocorreram ab origine.” (Jung)
terça-feira, 1 de janeiro de 2019
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