Nasce em Cherburgo. Semiólogo francês (12-11-1915/ 26-3-1980). Teórico da ciência dos signos e símbolos elaborada com base em Ferdinand de Saussure, estudioso da estrutura da linguagem. Forma-se em Letras Clássicas (1939), Gramática e Filologia (1943).
De 1952 a 1959 trabalha no Centro Nacional de Pesquisa Científica francês. Em 1953 lança o primeiro livro, "O Grau Zero da Escritura", em que se manifesta contra a crítica literária tradicional e os valores da sociedade burguesa e sobre as arbitrariedades da construção da linguagem. "O texto não é a expressão da personalidade de um autor, mas um sistema de signos interpretáveis", escreve em "A Torre Eiffel" (1964).
Na década de 70, seu trabalho sofre influência de Jacques Lacan, Michel Foucault e Jacques Derrida e é estudado não só na França, mas ainda na Europa e nos Estados Unidos. No entanto, é apenas com seus dois últimos livros que consegue reconhecimento não só como crítico, mas também como escritor: "Autobiografia Roland Barthes por Roland Barthes" (1975), "Fragmentos de um Discurso Amoroso"(1977), obra popular que vende mais de 60 mil exemplares na França e que comenta as dores de amor.
Morre em Paris, após ter sido ferido num atropelamento. Seus trabalhos póstumos são publicados pela crítica e escritora Susan Sontag em 1982.
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