“A questão decisiva para o homem é: ele está relacionado a algo infinito ou não? Essa é a pergunta reveladora de sua vida. Somente se soubermos que o que realmente importa é o infinito, podemos evitar fixar nossos interesses em futilidades e em todos os tipos de objetivos que não são de importância real. Assim, exigimos que o mundo nos conceda reconhecimento por qualidades que consideramos posses pessoais: nosso talento ou nossa beleza. Quanto mais um homem enfatiza as falsas posses, e menos sensibilidade ele tem pelo essencial, menos satisfatória é a sua vida. Ele se sente limitado porque tem objetivos limitados, e o resultado é inveja e ciúme. Se entendermos e sentirmos que aqui nesta vida já temos um vínculo com o infinito, os desejos e as atitudes mudam.”
(Carl Gustav Jung, Memórias, Sonhos, Reflexões)
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