domingo, 7 de janeiro de 2024

se alguém quer conhecer a si mesmo, tem de aceitar a imagem que o sonho fornece a respeito dele...

 “A ideia de Jung sobre o autoconhecimento, como sabem, não significa ruminar de maneira subjetiva acerca de nosso ego: ‘Eu sou assim e assim’. Isso pode até ser útil, mas não é o que entendemos por autoconhecimento, que significaria incorporar as informações que obtemos a partir dos sonhos.


                      (“Conselhos de uma lagarta”, Salvador Dali)

[...] se alguém quer conhecer a si mesmo, em nosso sentido da palavra, tem de aceitar a imagem que o sonho fornece a respeito dele. Se você sonha que se comporta como um tolo, embora subjetivamente se sinta muito razoável, deve tomar isso na mais séria consideração, pois, de acordo com o inconsciente, ou de acordo com a luz que o arquétipo do Self derrama sobre o seu comportamento consciente, você está se comportando como um tolo. Este é um elemento de informação objetiva obtida a partir de um sonho, quer você goste ou não, e vocês sabem quão frequentemente não se gosta do que se sonha. Este é o tipo de informação que provém da psique objetiva dentro de nós, e que pensamos ser útil e aconselhável aceitar.”
(Marie-Louise Von Franz, Alquimia e a Imaginação Ativa)

Fatima Vieira - Psicóloga Clínica 

                                            http://fatimavieira.psc.br/

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