- *Stanislav Grof, 1931, psiquiatra tcheco, pioneiro nas pesquisas com substâncias psicodélicas e estados alterados de consciência em suas pesquisas com pacientes dependentes químicos refere que psicofármacos, substâncias químicas, psicodélicas ou não, alteram os estados de consciência, provocando visões muito semelhantes às obtidas nos estados de êxtase dos místicos e reduzem a quantidade de sono **REM. (**Rapid Eye Movements') - é um estado neurológico e fisiologicamente ativo. No sono REM, as ondas ocorrem cerca de 60 a 70 por segundo.
- Stanislav Grof diz ainda, que a ingestão destas substâncias produzem sonhos de difícil interpretação, face ao grande volume de símbolos desconexos que afloram ao córtex, oriundos do inconsciente pessoal e coletivo.
- Em pacientes psiquiátricos a análise do sonho deve ser cautelosa. O “sono artificial” é repleto de inconsistências simbólicas que podem induzir a interpretações bizarras pelo sonhador ou pelo analista.
- Os símbolos oníricos desses pacientes geralmente estão contaminados, merecendo uma nova redução às imagens mais próximas da consciência.
- Solicitar que eles desenhem, pintem ou representem os sonhos com argila, será muito mais valioso que a análise descritiva direta.
- Quando aplico Testes Projetivos nestes pacientes, observo componentes emocionais importantes e temos subsídios para prosseguir a Psicoterapia.
- Pacientes depressivos conteúdos oníricos estão voltados ao passado, normalmente são vítimas nos seus enredos (autopiedade), relatam sofrimento de abandono, ausência da mãe...
- Ainda que a dinâmica psíquica seja camuflada pelo uso de psicofármacos, em determinadas circunstâncias eles são imprescindíveis como redutor da dor e angústia do paciente.
- Porém, chega um momento em que a dor maior é o conflito não resolvido.
- Atualmente, o uso abusivo de psicofármacos anestesia o paciente.
- Este quanto mais evolui em seu processo de individuação e de cura, (através da Psicoterapia ou outros métodos ...), mais questiona o uso de qualquer substância química.
- Com a evolução do tratamento psicoterápico, a tendência é deixar gradativamente os psicotrópicos.
- O indivíduo, em processo de individuação, terá sonhos significativos em relação a orientação que necessite. As imagens procurarão mostrar-lhe a necessidade de:
1. Tornar consciente o inconsciente;
2. Dar menor poder ao ego;
3. Desligar-se das influências psicológicas parentais;
4. Tornar-se independente;
5. Diferenciar-se do coletivo aprendendo a conviver com
tendências opostas.
6. Eliminar projeções e enxergar as transferências, bem
como reconhecer as personas de que se utiliza para
conviver socialmente e sua excessiva valorização;
7. Perceber seus mecanismos de defesa que tentam evitar
a aproximação dos conteúdos inconscientes;
8. Aceitação de sua sombra;
9. Confrontação com a ânima/ânimus e percepção de
suas projeções;
10. Dissolução dos complexos para enxergá-los e
trabalhá-los;
11. Deslocar o centro orientador da personalidade do ego
para o Self;
12. Estabelecer o encontro com o Self.
- Todos sonhamos e a cada um os seus conteúdos, se a vida existencial do sujeito é pobre, superficial e vazia, não espere que seu inconsciente produzia sonhos profundos ricos e sábios.
- A interpretação do sonho requer algum princípio, muitas vezes o manual nada esclarece, isso porque o conteúdo onírico é sempre subjetivo. Diz respeito ao sonhador e qualquer generalização será duvidosa.
- Entretanto, o Psicoterapeuta deve ter um vasto conhecimento de símbolos, arquétipos, mitos e lendas.
(Fatima Vieira - Psicóloga Clínica)
- Stanislav Grof diz ainda, que a ingestão destas substâncias produzem sonhos de difícil interpretação, face ao grande volume de símbolos desconexos que afloram ao córtex, oriundos do inconsciente pessoal e coletivo.
- Em pacientes psiquiátricos a análise do sonho deve ser cautelosa. O “sono artificial” é repleto de inconsistências simbólicas que podem induzir a interpretações bizarras pelo sonhador ou pelo analista.
- Os símbolos oníricos desses pacientes geralmente estão contaminados, merecendo uma nova redução às imagens mais próximas da consciência.
- Solicitar que eles desenhem, pintem ou representem os sonhos com argila, será muito mais valioso que a análise descritiva direta.
- Quando aplico Testes Projetivos nestes pacientes, observo componentes emocionais importantes e temos subsídios para prosseguir a Psicoterapia.
- Pacientes depressivos conteúdos oníricos estão voltados ao passado, normalmente são vítimas nos seus enredos (autopiedade), relatam sofrimento de abandono, ausência da mãe...
- Ainda que a dinâmica psíquica seja camuflada pelo uso de psicofármacos, em determinadas circunstâncias eles são imprescindíveis como redutor da dor e angústia do paciente.
- Porém, chega um momento em que a dor maior é o conflito não resolvido.
- Atualmente, o uso abusivo de psicofármacos anestesia o paciente.
- Este quanto mais evolui em seu processo de individuação e de cura, (através da Psicoterapia ou outros métodos ...), mais questiona o uso de qualquer substância química.
- Com a evolução do tratamento psicoterápico, a tendência é deixar gradativamente os psicotrópicos.
- O indivíduo, em processo de individuação, terá sonhos significativos em relação a orientação que necessite. As imagens procurarão mostrar-lhe a necessidade de:
1. Tornar consciente o inconsciente;
2. Dar menor poder ao ego;
3. Desligar-se das influências psicológicas parentais;
4. Tornar-se independente;
5. Diferenciar-se do coletivo aprendendo a conviver com
tendências opostas.
6. Eliminar projeções e enxergar as transferências, bem
como reconhecer as personas de que se utiliza para
conviver socialmente e sua excessiva valorização;
7. Perceber seus mecanismos de defesa que tentam evitar
a aproximação dos conteúdos inconscientes;
8. Aceitação de sua sombra;
9. Confrontação com a ânima/ânimus e percepção de
suas projeções;
10. Dissolução dos complexos para enxergá-los e
trabalhá-los;
11. Deslocar o centro orientador da personalidade do ego
para o Self;
12. Estabelecer o encontro com o Self.
- Todos sonhamos e a cada um os seus conteúdos, se a vida existencial do sujeito é pobre, superficial e vazia, não espere que seu inconsciente produzia sonhos profundos ricos e sábios.
- A interpretação do sonho requer algum princípio, muitas vezes o manual nada esclarece, isso porque o conteúdo onírico é sempre subjetivo. Diz respeito ao sonhador e qualquer generalização será duvidosa.
- Entretanto, o Psicoterapeuta deve ter um vasto conhecimento de símbolos, arquétipos, mitos e lendas.
(Fatima Vieira - Psicóloga Clínica)
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