- Mas por que dois? Por que duas falas para dizer a mesma coisa?
- é que aquele que a diz, é sempre o outro”.
- O que faz dizer Louise Labé: “E não me posso dar contentamento se, fora de mim, não faço alguma investida”.
- Enfim, por que não investir um pouco do lado da bela Louise?
Beija-me ainda, beija-me de novo e beija:
Dai-me um dos teus mais saborosos,
Dai-me um dos teus mais amorosos:
Dar-te-ei quatro, mais quentes que brasa.
Cansado, reclamas? Isso, que esse mal abrando,
Dando-te dez outros açucarados.
Assim, misturando nossos beijos tão afortunados
À vontade, um do outro gozando.
Quando vida em dobro a cada um resultará
Cada um em si e seu amigo viverá
Permita-me Amor pensar alguma desmedida
Sempre estou mal, discretamente vivendo,
E não me posso dar contentamento,
Se, fora de mim, não faço alguma investida.
Louise Labé - (1526(?)/ 1566 - poetisa francesa
imagem: Rodin
(Disputa da Loucura e do Amor, século XVIII)
- é que aquele que a diz, é sempre o outro”.
- O que faz dizer Louise Labé: “E não me posso dar contentamento se, fora de mim, não faço alguma investida”.
- Enfim, por que não investir um pouco do lado da bela Louise?
Beija-me ainda, beija-me de novo e beija:
Dai-me um dos teus mais saborosos,
Dai-me um dos teus mais amorosos:
Dar-te-ei quatro, mais quentes que brasa.
Cansado, reclamas? Isso, que esse mal abrando,
Dando-te dez outros açucarados.
Assim, misturando nossos beijos tão afortunados
À vontade, um do outro gozando.
Quando vida em dobro a cada um resultará
Cada um em si e seu amigo viverá
Permita-me Amor pensar alguma desmedida
Sempre estou mal, discretamente vivendo,
E não me posso dar contentamento,
Se, fora de mim, não faço alguma investida.
Louise Labé - (1526(?)/ 1566 - poetisa francesa
imagem: Rodin
(Disputa da Loucura e do Amor, século XVIII)
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