
O Transtorno do Pânico não deve ser confundido com:
1.TRANSTORNO de ANSIEDADE GENERALIZADA: pois embora os pacientes que sofrem deste transtorno experimentem estados de ansiedade prolongada entre uma crise e outra, os portadores de ansiedade generalizada não apresentam crises de pânico e sim estados permanentes e prolongados de desconforto ansioso;
2. Com FOBIA SOCIAL pois embora esses pacientes evitem situações sociais e experimentem ansiedade e alguns outros sintomas do transtorno do pânico, seu isolamento social é motivado pelo medo de expor-se a situações humilhantes e não pelo receio de crises de pânico. Portanto, a FOBIA é um QUADRO PREVISÍVEL e o PÂNICO é INESPERADO e AMPLO.
3. Com o PÂNICO proveniente de ALTERAÇÕES QUÍMICAS (cocaína, maconha, crack, ecstasy ou anfetaminas).
Pesquisas revelam que as fobias estão relacionadas a fatores cognitivos e biológicos. Nos fatores cognitivos, as vias de atenção da memória ficam voltadas a estímulos que sinalizam perigo. Atualmente, estuda-se os fatores genéticos e a tendência familiar do indivíduo para se avaliar o grau de perpetuação do mal. Refere-se que as fobias são exageros dos medos ancestrais do homem,seria um receio natural de ser observado e pego em flagrante pelo predador que prepararia o organismo para o ataque ou fuga.
TRATAMENTO: Os resultados mais eficazes tem sido observados quando o PSICÓLOGO trabalha em parceria com o PSIQUIATRA que possibilita a conjugação de PSICOTERAPIA com PSICOFÁRMACOS.
As PSICOTERAPIAS COGNITIVAS são recomendadas, (relaxamento, controle da respiração, dessensibilização sistemática).
A indicação de esportes poderá auxiliar no tratamento, pois os exercícios físicos liberam ENDORFINAS (antidepressivos naturais) que aumentam o bem estar do paciente. Somente um profissional qualificado poderá emitir o DIAGNÓSTICO, bem como o TRATAMENTO ADEQUADO.
LEMBRAR que não seguir o tratamento prolonga a doença e a dor desnecessariamente.
(Fonte de Pesquisa: Organização Mundial de Saúde (OMS) - Código Internacional de Doenças (CID 10) - DSM-III-R, Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, American Psyquiatric Association, Washington, 1987).
(Fatima Vieira - Psicóloga Clínica)
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